Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 101
Filter
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 40(3): e00085523, 2024. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534137

ABSTRACT

Resumo: Este estudo avaliou a associação do peso ao nascer, idade gestacional e crescimento intrauterino com a densidade mineral óssea (DMO) aos 22 e 30 anos, nas coortes de nascimentos de 1982 e 1993 de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. A DMO foi medida por absorciometria por raios X com dupla energia (DXA), a associação foi avaliada usando análise de variância e a regressão linear múltipla para o controle de confundimento por: sexo, renda familiar ao nascer, tabagismo materno na gestação, escolaridade materna, cor da pele materna e índice de massa corporal pré-gestacional. Foi testado se a gordura corporal na vida adulta era mediadora da associação analisada, por meio da G-computation Formula. Foram avaliados 6.803 participantes das coortes de 1982 e 1993, aos 30 e 22 anos, respectivamente. O peso ao nascer teve associação com a DMO em todos os sítios, com maior diferença no colo femoral. Os nascidos com menos de 2.000g apresentaram, em média, -0,036g/cm2 (IC95%: -0,064; -0,008) de DMO no colo femoral em comparação àqueles com mais de 3.500g. Aqueles com escore-z de crescimento intrauterino com pelo menos 1,28 desvio padrão abaixo da média apresentaram, em média, -0,013g/cm2 (IC95%: -0,024; -0,002) de DMO na coluna lombar, em relação aos com escore-z acima da média. A análise de mediação mostrou que gordura corporal na idade adulta não mediou a associação. As condições de nascimento foram associadas com a densidade mineral óssea na vida adulta, e a identificação dos fatores precoces relacionados à perda de DMO é essencial devido à inversão demográfica em progresso em países de média e baixa renda.


Abstract: This study assessed the association of birth weight, gestational age, and intrauterine growth with bone mineral density (BMD) at 22 and 30 years of age in the 1982 and 1993 birth cohorts in Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil. BMD was measured by dual-energy X-ray absorptiometry (DXA) and the association was assessed using analysis of variance. Multiple linear regression was used to control for confounding factors: sex; household income at birth; maternal smoking during pregnancy; maternal schooling; maternal ethnicity/skin color; and pre-pregnancy body mass index. The study tested whether body fat in adulthood was a mediator of the association analyzed, using the G-computation Formula. A total of 6,803 participants from the 1982 and 1993 cohorts were evaluated at 30 and 22 years of age, respectively. Birth weight was associated with BMD at all sites, with a greater difference at the femoral neck. Individuals born weighing less than 2,000g had on average -0.036g/cm2 (95%CI: -0.064; -0.008) of BMD in the femoral neck than individuals weighing more than 3,500g. Individuals with an intrauterine growth z-score at least 1.28 standard deviation below the mean had an average of -0.013g/cm2 (95%CI: -0.024; -0.002) of BMD in the lumbar spine compared with individuals with an above-average z-score. The mediation analysis showed that body fat in adulthood did not mediate the association. Birth conditions have been associated with BMD in adulthood and the identification of early factors related to bone loss is essential due to the demographic inversion that has been taking place in low- and middle-income countries.


Resumen: Este estudio evaluó la asociación del peso al nacer, la edad gestacional y el crecimiento intrauterino con la densidad mineral ósea (DMO) a los 22 y 30 años de edad, en las Cohortes de Nacimiento de 1982 y 1993 de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. La DMO se midió mediante absorciometría de rayos X de doble emisión (DXA), y la asociación se evaluó mediante ANOVA y regresión lineal múltiple para controlar la confusión por sexo, ingresos familiares al nacer, tabaquismo materno durante el embarazo, escolaridad materna, color de piel materno e índice de masa corporal antes del embarazo. Se comprobó si la grasa corporal en la edad adulta era un mediador de la asociación analizada, utilizando G-computation Formula. Se evaluaron 6.803 participantes de las cohortes 82 y 93, de 30 y 22 años, respectivamente. El peso al nacer se asoció con la DMO en todos los sitios, con la mayor diferencia en el cuello femoral. Los nacidos con un peso inferior a 2.000g tuvieron una media de -0,036g/cm2 (IC95%: -0,064; -0,008) de DMO en el cuello femoral, que aquellos con más de 3.500g. Aquellos con una puntuación z de crecimiento intrauterino de al menos 1,28 desviaciones estándar por debajo de la media presentaron un promedio de -0,013g/cm2 (IC95%: -0,024; -0,002) de DMO en la columna lumbar, con relación a aquellos con un puntaje z superior a la media. El análisis de mediación mostró que la grasa corporal en la edad adulta no medió la asociación. Las condiciones de nacimiento se asociaron con la DMO en la edad adulta, y la identificación temprana de factores relacionados con la pérdida de DMO es esencial debido a la inversión demográfica que ha estado ocurriendo en los países de ingresos medios y bajos.

2.
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1535364

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To assess the effect of recombinant growth hormone (rGH) on body composition and metabolic profile of prepubertal short children born small for gestational age (SGA) before and after 18 months of treatment. Methods: It is a clinical, non-randomized, and paired study. Children born SGA, with birth weight and/or length <-2 standard deviations (SD) for gestational age and sex, prepubertal, born at full term, of both genders, with the indication for treatment with rGH were included. The intervention was performed with biosynthetic rGH at doses ranging from 0.03 to 0.05 mg/kg/day, administered subcutaneously, once a day at bedtime. Total lean mass (LM) and total fat mass (FM) were carried out using dual-energy X-ray absorptiometry (DXA), and the metabolic profile was assessed for insulin, glycemia, IGF-1 levels and lipid profile. Results: Twelve patients (nine girls, 8.17±2.39 y) were evaluated; three patients dropped out of the study. There was an increase of LM adjusted for length (LMI) (p=0.008), LMI standard deviation score (SDS) adjusted for age and sex (p=0.007), and total LM (p<0.001). The percentage of body fat (BF%) and abdominal fat (AF) remained unaltered in relation to the beginning of treatment. Among the metabolic variables, blood glucose remained within normal levels, and there was a reduction in the number of participants with altered cholesterol (p=0.023). Conclusions: The effect of rGH treatment was higher on LM than in FM, with increased LM adjusted for length and standardized for age and sex. Glycemia remained within the normal limits, and there was a decreased number of children with total cholesterol above the recommended levels.


RESUMO Objetivo: Avaliar o efeito do hormônio de crescimento recombinante (rHC) na composição corporal e no perfil metabólico de crianças pré-púberes com baixa estatura, nascidas pequenas para a idade gestacional (PIG) antes e depois de 18 meses de tratamento. Métodos: Estudo clínico, não randomizado e pareado. Foram incluídas crianças nascidas PIG, com peso e/ou altura ao nascer <-2 desvios padrão (DP) para idade gestacional e sexo, pré-púberes, nascidas a termo, de ambos os sexos, com indicação de tratamento com rGH. A intervenção foi realizada com rGH biossintético com doses variando de 0,03 a 0,05 mg/kg/dia, administrado por via subcutânea, uma vez ao dia ao deitar-se. A massa magra total (LM) e a massa gorda total (MG) foram determinadas por meio de absorciometria de raios X de dupla energia (DXA), e o perfil metabólico foi avaliado com dosagens de insulina, glicemia, IGF-1 e perfil lipídico. Resultados: Doze pacientes (nove meninas, 8,17±2,39 anos) foram avaliados; três pacientes abandonaram o estudo. Houve aumento da LM ajustada para estatura (LMI) (p=0,008), LMI standard deviation scores (SDS) ajustada para idade e sexo (p=0,007) e LM total (p<0,001). O percentual de gordura corporal (GC%) e gordura abdominal (AF) permaneceu inalterado em relação ao início do tratamento. Entre as variáveis metabólicas, a glicemia manteve-se na normalidade, e houve redução do número de participantes com colesterol alterado (p=0,023). Conclusões: O efeito do tratamento com HCr foi maior na MM do que na MG, com o aumento da MM ajustada para altura e padronizada para idade e sexo. A glicemia permaneceu normal e houve redução do número de crianças com colesterol total acima do recomendado.

3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 45(3): 127-133, Mar. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1449712

ABSTRACT

Abstract Objective: To assess the maternal blood levels of fatty acids (FAs) in pregnancies with fetal growth restriction (FGR). Methods: This prospective cross-sectional study included pregnant women with gestational age between 26 and 37 + 6 weeks with FGR and appropriate for gestational age (AGA) fetuses. The levels of saturated, trans, monounsaturated, and polyunsaturated FAs were measured using centrifugation and liquid chromatography. The Student's t-test, Mann-Whitney test, and general linear model, with gestational age and maternal weight as covariants, were used to compare FA levels and the FGR and AGA groups. The Chi-square was used to evaluate the association between groups and studied variables. Results: Maternal blood sample was collected from 64 pregnant women, being 24 FGR and 40 AGA. A weak positive correlation was found between the palmitoleic acid level and maternal weight (r = 0.285, p = 0.036). A weak negative correlation was found between the gamma-linoleic acid level and gestational age (r = −0.277, p = 0.026). The median of the elaidic acid level (2.3 vs. 4.7ng/ml, p = 0.045) and gamma-linoleic acid (6.3 vs. 6.6ng/ml, p = 0.024) was significantly lower in the FGR than the AGA group. The palmitoleic acid level was significantly higher in the FGR than AGA group (50.5 vs. 47.6ng/ml, p = 0.033). Conclusion: Pregnant women with FGR had lower elaidic acid and gamma-linoleic acid levels and higher palmitoleic acid levels than AGA fetuses.


Resumo Objetivo: Avaliar os níveis sanguíneos maternos de ácidos graxos (AGs) em gestações com restrição de crescimento fetal (RCF). Métodos: Este estudo prospectivo transversal incluiu gestantes com idade gestacional entre 26 e 37 semanas e 6 dias com RCF e fetos adequados para a idade gestacional (AIG). Os níveis de ácidos graxos saturados, trans, monoinsaturados e poliinsaturados foram medidos usando centrifugação e cromatografia líquida. O teste t-Student, o teste de Mann-Whitney e o modelo linear geral, com idade gestacional e peso materno como covariantes, foram utilizados para comparar os níveis de AGs e os grupos RCF e AIG. O teste Qui-quadrado foi utilizado para avaliar a associação entre os grupos e as variáveis estudadas. Resultados: Amostra de sangue materno foi coletada de 64 gestantes, sendo 24 RCF e 40 AIG. Uma correlação positiva fraca foi encontrada entre o nível de ácido palmitoleico e o peso materno (r = 0,285, p = 0,036). Uma correlação negativa fraca foi encontrada entre o nível de ácido gama-linoleico ea idade gestacional (r = −0,277, p = 0,026). A mediana do nível de ácido elaídico (2,3 vs. 4,7 ng/ml, p = 0,045) e ácido gama-linoleico (6,3 vs. 6,6 ng/ml, p = 0,024) foram significativamente menores no grupo RCF do que no grupo AIG. O nível de ácido palmitoleico foi significativamente maior no grupo RCF do que no grupo AIG (50,5 vs. 47,6 ng/ml, p = 0,033). Conclusão: Gestantes com RCF apresentaram níveis mais baixos de ácido elaídico e ácido gama-linoleico e níveis mais elevados de ácido palmitoleico do que os fetos AIG.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Fatty Acids , Fetal Growth Retardation
4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(8): e00138122, 2023. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1513903

ABSTRACT

Este artigo avaliou a associação das condições de nascimento com o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) em adultos utilizando dados de duas coorte de nascimento da cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Em 1982 e 1993, todos os nascimentos ocorridos na cidade foram identificados e prospectivamente acompanhados. Nos acompanhamentos aos 30 e 22 anos das coortes 1982 (n = 3.574) e 1993 (n = 3.780), respectivamente, os participantes foram examinados e psicólogos treinados aplicaram a Mini-International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.). Aqueles indivíduos que preencheram os critérios diagnósticos do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) foram definidos como positivos para TDAH. A regressão de Poisson com ajuste robusto da variância foi usada para estimar a razão de prevalência (RP) ajustadas para sexo, cor da pele materna, renda familiar, idade materna, escolaridade materna durante a gestação, estado civil materno, paridade e tabagismo materno durante a gestação. A prevalência do TDAH adulto foi de 4,4% e 4,5% nas coortes de 1982 e 1993, respectivamente. A prevalência de TDAH foi maior naqueles que nasceram com menor peso, mas não foi observada tendencia linear. Além disso, aqueles que nasceram com peso entre 3.000 e 3.499 gramas (g) (RP = 1,40, IC95%: 1,05-1,86) apresentaram maior risco para o transtorno. Para a idade gestacional, observamos uma relação inversamente proporcional acerca da presença de TDAH, os pré-termos apresentaram risco 33% maior (IC95%: 0,90-1,96) de ser considerado com TDAH do que os nascidos com 39 ou mais semanas, mas como o intervalo de confiança incluiu a nulidade, essa associação pode ter ocorrido ao acaso. Tais resultados indicam que o peso ao nascer e a idade gestacional podem estar associados ao TDAH adulto.


This study evaluates the association of birth conditions with attention deficit/hyperactivity disorders (ADHD) in adults using data from two birth cohorts in the city of Pelotas Rio Grande do Sul State, Brazil. In 1982 and 1993 all births in the city were identified and have been prospectively monitored. In the follow-ups at 30 and 22 years of the 1982 (n = 3,574) and 1993 (n = 3,780) cohorts, respectively, participants were examined, and trained psychologists applied the Mini-International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.). Those individuals who met the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-5) diagnostic criteria were defined as positive for ADHD. Poisson regression with robust variance adjustment was used to estimate the prevalence ratio (PR) adjusted for sex, maternal skin color, family income, maternal age, maternal schooling during pregnancy, maternal marital status, parity, and maternal smoking during pregnancy. The prevalence of adult ADHD was 4.4% and 4.5% in the 1982 and 1993 cohorts, respectively. The prevalence of ADHD was higher in those born with lower weight, but no linear trend was observed, and those born with weight between 3,000 and 3,499 grams (PR = 1.40; 95%CI: 1.05-1.86) had the highest risk. For gestational age, we observed an inversely proportional relationship for the presence of ADHD: preterm infants had a 33% higher risk (95%CI: 0.90-1.96) of being considered as having ADHD than those born at 39 or more weeks, but as the confidence interval included nullity, this association may have occurred at random. These results indicate that birth weight and gestational age may be associated with adult ADHD.


El presente estudio evaluó la asociación de las condiciones de nacimiento con el trastorno por déficit de atención con hiperactividad (TDAH) en adultos utilizando datos de dos cohortes de nacimiento de la ciudad de Pelotas. En 1982 y 1993 se identificaron todos los nacimientos de la ciudad y se les ha hecho un seguimiento prospectivo. En los seguimientos a los 30 y 22 años de las cohortes de 1982 (n = 3.574) y 1993 (n = 3.780), respectivamente, los participantes fueron examinados y psicólogos capacitados aplicaron la Mini-International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.). Aquellas personas que cumplieron con los criterios de diagnóstico del Manual Diagnóstico y Estadístico de los Trastornos Mentales (DSM-5) se definieron como positivos para TDAH. Se utilizó la regresión de Poisson con ajuste robusto de la varianza para estimar la razón de prevalencia (RP) ajustada por sexo, color de piel materna, ingreso familiar, edad materna, educación materna en la gestación, estado civil materno, paridad y tabaquismo materno en la gestación. La prevalencia del TDAH en adultos fue de 4,4% y 4,5 %, en las cohortes de 1982 y 1993, respectivamente. La prevalencia de TDAH fue mayor en aquellos que nacieron con menor peso, pero no se observó una tendencia lineal, y aquellos que nacieron con peso entre 3.000 y 3.499 gramos (RP = 1,40; IC95%: 1,05-1,86) presentaron el mayor riesgo. Para la edad gestacional, se observó una relación inversamente proporcional para la presencia de TDAH, los niños prematuros presentaron un 33 % más de riesgo (IC95 %: 0,90-1,96), de ser considerado como teniendo TDAH que los nacidos con 39 o más semanas, pero como el intervalo de confianza incluyó la nulidad, esa asociación puede haber ocurrido al azar. Tales resultados indican que el peso al nacer y la edad gestacional pueden estar asociados con el TDAH en adultos.

5.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 23: e20220228, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1431258

ABSTRACT

Abstract Objectives: to evaluate the success rate of labor induction and determinants of successful outcome. Methods: retrospective cohort study of parturients that undergone labor induction between 2006 and 2015. Data was retrieved from the medical records and multivariate logistic regression was used to evaluate the determinants of successful labor induction. Results: the rate of labor induction was 10.9%. Out of the 940 women analysed, six hundred and fifty-six women (69.8%) had successful vaginal delivery. Labor induction at 39-40 weeks (OR=2.70; CI95%=1.17-6.36), 41 weeks (OR=2.44; CI95%=1.14-5.28), estimated fetal weight between 2.5 and 3.4kg (OR=4.27, CI95%=1.96-5.59) and estimated fetal weight of 3.5-3.9kg (OR=5.45; CI95%=2.81-10.60) increased the odds of achieving vaginal delivery. Conclusions: our findings suggest that 39, 40 and 41 weeks are optimal gestational ages for labor induction with respect to successful vaginal delivery. Also, estimated fetal weight between 2.5kg and 3.9kg favours successful vaginal delivery.


Resumo Objetivos: avaliar a taxa de sucesso da indução do trabalho de parto e determinantes de um resultado bem sucedido. Métodos: estudo de coorte retrospectivo de parturientes que submeteram a indução de trabalho de parto entre 2006 e 2015. Os dados foram recuperados dos registros médicos e a regressão logística multivariada foi utilizada para avaliar os determinantes da indução de trabalho de parto bem sucedida. Resultados: a taxa de indução de trabalho de parto foi de 10,9%. Das 940 mulheres analisadas, seiscentas e cinquenta e seis mulheres (69,8%) tiveram um parto vaginal bem sucedido. A indução de trabalho de parto nas 39-40 semanas (OR=2,70; IC95%=1,17-6,36), 41 semanas (OR=2,44; IC95%=1,14-5,28), peso fetal estimado entre 2,5 e 3,4kg OR=4,27; IC95%=1,96-5,59) e peso fetal estimado entre 3,5-3,9kg (OR=5,45; IC95%=2,81-10,60) aumentou as probabilidades de conseguir um parto vaginal. Conclusões: as nossas conclusões sugerem que as 39, 40 e 41 semanas são idades gestacionais ideais para a indução do trabalho de parto no que diz respeito ao sucesso do parto vaginal. Além disso, o peso fetal estimado entre 2,5kg e 3,9kg favorece o parto vaginal bem sucedido.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pregnancy Complications , Gestational Age , Labor, Induced/statistics & numerical data , Midwifery , Cohort Studies , Hospitals, Maternity , Nigeria
6.
Rev. bras. epidemiol ; 26: e230016, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1423220

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To identify factors associated with the definition of the gestational age (GA) estimation method recorded in the live birth certificate (LBC), and to compare the results obtained according to the method in the city of São Paulo (CSP), between 2012 and 2019. Methods: Cross-sectional population-based study using the Live Birth Information System. Descriptive and comparative analysis was performed according to the GA estimation method, followed by a univariate and multivariate logistic regression model to identify the predictor variables of the method used. Results: The estimation of GA by the date of the last menstrual period (LMP) (39.9%) was lower than that obtained by other methods (OM) (60.1%) — physical examination and ultrasound, between 2012-2019. LMP registration in the LBC increased with the mother's age, it was higher among women who were white, more educated and with partners, in cesarean sections and with private funding. In the logistic regression, public funding was 2.33 times more likely than private funding to use OM. The proportion of preterm infants (<37 weeks) with GA by LMP was 26.5% higher than that obtained by OM. Median birth weight was higher among preterm infants with GA estimated by LMP. Conclusion: Prematurity was higher with the GA estimated by LMP in the CSP, which may indicate overestimation by this method. The source of funding was the most explanatory variable for defining the GA estimator method at the LBC. The results point to the need for caution when comparing the GA obtained by different methods.


RESUMO Objetivo: Identificar fatores associados à definição do método estimador da idade gestacional (IG) registrado na declaração de nascido vivo (DNV) e comparar os resultados obtidos segundo método no município de São Paulo, entre 2012 e 2019. Métodos: Estudo transversal de base populacional utilizando o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. Realizou-se análise descritiva e comparativa segundo método de estimativa da IG, seguida de modelo de regressão logística uni e multivariada para identificar as variáveis preditoras do método utilizado. Resultados: A estimativa da IG pela data da última menstruação (DUM) (39,9%) foi inferior à obtida por outros métodos (OM) (60,1%) — exame físico e ultrassonografia, entre 2012-2019. O registro da DUM na DNV aumentou com a idade da mãe, foi maior entre as brancas, mais escolarizadas e com companheiro, nas cesarianas e nos partos realizados com financiamento privado. Na regressão logística, o financiamento público apresentou chance 2,33 vezes maior que o privado para uso de OM. A proporção de prematuros (<37 semanas) com IG pela DUM foi 26,5% maior do que a obtida por OM. A mediana de peso ao nascer foi maior entre prematuros com IG estimada pela DUM. Conclusão: A prematuridade foi mais elevada com a IG estimada pela DUM no MSP, o que pode indicar superestimação por este método. A fonte de financiamento foi a variável mais explicativa para definição do método estimador da IG na DNV. Os resultados apontam a necessidade de cautela ao comparar a IG obtida por métodos diferentes.

7.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(6): e00231022, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447773

ABSTRACT

Resumo: A restrição do crescimento intrauterino e a prematuridade determinam o baixo peso ao nascer, e a combinação das três condições resulta em diferentes fenótipos neonatais que interferem na sobrevivência infantil. Foram estimadas a prevalência, a sobrevivência e a mortalidade neonatal, segundo os fenótipos neonatais, na coorte de nascidos vivos de 2021 no Rio de Janeiro, Brasil. Foram excluídos nascidos vivos de gravidez múltipla, com anomalia congênita, e com inconsistências nas informações de peso e idade gestacional. Foi utilizada a curva Intergrowth para classificar adequação do peso, e estimadas a mortalidade (< 24 horas, 1-6 e 7-27 dias) e sobrevida (Kaplan-Meier). Dos 174.399 nascidos vivos, 6,8%, 5,5% e 9,5% eram, respectivamente, baixo peso ao nascer, pequeno para idade gestacional (PIG) e prematuros. Entre nascidos vivos com baixo peso ao nascer, 39,7% eram PIG e 70%, prematuros. Os fenótipos neonatais foram heterogêneos segundo características maternas, do parto, da gestação e do recém-nascido. A taxa de mortalidade por 1.000 nascidos vivos foi elevada para neonatos de baixo peso ao nascer prematuros, tanto PIG (78,1) quanto AIG (adequado para idade gestacional: 61,1), em todas as idades específicas. Houve reduções significantes da sobrevida quando comparados aos nascidos vivos não baixo peso ao nascer, AIG termo. As prevalências estimadas mostraram menores valores que as de outros estudos, em parte pelos critérios de exclusão adotados. Os fenótipos neonatais identificaram crianças mais vulneráveis e com maior risco de morte. A prematuridade contribuiu mais para a mortalidade que a condição de PIG; sua prevenção é necessária para reduzir a mortalidade neonatal no Estado do Rio de Janeiro.


Resumen: La restricción del crecimiento intrauterino y la prematuridad determinan el bajo peso al nacer, y la combinación de las tres condiciones da como resultado diferentes fenotipos neonatales que interfieren en la supervivencia infantil. Se estimó la prevalencia, supervivencia y mortalidad neonatal según los fenotipos neonatales, en la cohorte de nacidos vivos en 2021 en el Estado de Río de Janeiro, Brasil. Se excluyeron nacidos vivos de embarazo múltiple, con anomalía congénita y con inconsistencias en la información sobre el peso y edad gestacional. Se utilizó la curva Intergrowth para clasificar la adecuación de peso, y se estimó la mortalidad (< 24 horas, 1-6 y 7-27 días) y supervivencia (Kaplan-Meier). De los 174.399 nacidos vivos, 6,8%, 5,5% y 9,5% fueron, respectivamente, bajo peso al nacer, pequeños para la edad gestacional (PIG) y prematuros. Entre los bacidos vivos com bajo peso al nacer, el 39,7% eran PIG y el 70% prematuros. Los fenotipos neonatales fueron heterogéneos según las características maternas, del parto, del embarazo y del recién nacido. La tasa de mortalidad por 1.000 nacidos vivos fue alta para los neonatos bajo peso al nacer prematuros, tanto PIG (78,1) como AIG (apropiado para la edad gestacional: 61,1), en todas las edades específicas. Hubo reducciones significativas en la supervivencia en comparación con el término AIG bajo peso al nacer nos nacidos vivos. Las prevalencias estimadas mostraron valores inferiores a los de otros estudios, en parte debido a los criterios de exclusión adoptados. Los fenotipos neonatales identificó a los niños más vulnerables y con mayor riesgo de muerte. La prematuridad contribuyó más a la mortalidad que la condición PIG, y su prevención es necesaria para reducir la mortalidad neonatal en el Estado de Río de Janeiro.


Abstract: Intrauterine growth restriction and prematurity determine low birth weight. The combination of the three conditions results in different neonatal phenotypes that interfere with child survival. Neonatal prevalence, survival and mortality were estimated according to neonatal phenotypes in the cohort of live births in 2021 in the state of Rio de Janeiro, Brazil. In this study, live births of multiple pregnancies, with congenital anomalies and inconsistencies in the information of weight and gestational age were excluded. The Intergrowth curve was used to classify weight adequacy. Mortality (< 24 hours, 1-6 and 7-27 days) and survival (Kaplan-Meier) were estimated. In total, 6.8%, 5.5%, and 9.5% of the 174,399 live births were low birth weight, small for gestational age (SGA), and premature, respectively. Considering low birth weight live births, 39.7% were SGA and 70% were premature. The neonatal phenotypes were heterogeneous according to maternal, delivery, pregnancy, and newborn characteristics. The mortality rate per 1,000 live births was high for low birth weight premature newborns, both SGA (78.1) and AGA (adequate for gestational age: 61.1), at all specific ages. Reductions in the survival rate were observed when comparing non-low birth weight and AGA term live births. The estimated prevalence values were lower than those of other studies, partly due to the exclusion criteria adopted. The neonatal phenotypes identified children who were more vulnerable and at higher risk of death. Prematurity contributed more to mortality than SGA, and its prevention is necessary to reduce neonatal mortality in the state of Rio de Janeiro.

8.
Article in Portuguese | LILACS, CONASS, ColecionaSUS, SES-GO | ID: biblio-1401207

ABSTRACT

Tecnologia: Somatropina. Indicação: Transtorno de crescimento em crianças nascidas pequenas para a idade gestacional (PIG). Pergunta: A somatropina é eficaz e segura para promover aumento da curva de crescimento em crianças nascidas PIG? Métodos: Levantamento bibliográfico foi realizado na base de dados PUBMED, seguindo estratégias de buscas predefinidas. Foi feita avaliação da qualidade metodológica das revisões sistemáticas com a ferramenta AMSTAR-2 (A MeaSurement Tool to Assess systematic Reviews version 2). Resultados: Foi selecionada uma revisão sistemática que atendeu aos critérios de inclusão. Conclusão: evidências de moderada certeza indicam que somatropina é eficaz e segura para tratamento de crianças nascidas PIG, pois promove recuperação do crescimento e não há relatos de eventos adversos graves na literatura científica


Technology: Somatropin. Indication: Growth disorder in children born small for gestational age (SGA). Question: Is somatropin effective, safe and cost effective for promoting height gain in children born SGA? Methods: A bibliographic search was done in PUBMED database, following predefined search strategies. The methodological quality of systematic reviews was evaluated using the AMSTAR-2 tool (A MeaSurement Tool to Assess systematic Reviews version 2). Results: Only a systematic review met the inclusion criteria and was selected. Conclusion: Evidence of moderate certainty indicates that somatropin is effective and safe for the treatment of children born SGA, because the treatment improve the growth and there are no reports of serious adverse events in the scientific literature


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Infant, Small for Gestational Age , Human Growth Hormone/therapeutic use , Growth Disorders/drug therapy , Treatment Outcome , Systematic Reviews as Topic
9.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(10): e00281121, 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404019

ABSTRACT

Este estudo analisou o nascimento termo tardio e pós-termo, avaliando o perfil materno, suas características e as complicações maternas e neonatais. Foram selecionados 23.610 bebês do estudo Nascer no Brasil (2011), sendo realizada uma análise descritiva da população de estudo. A associação entre o nascimento termo tardio e pós-termo e seus desfechos foi efetuada pela utilização de regressões logísticas (valor de p < 0,05). A prevalência encontrada foi de 7,4% para o termo tardio e de 2,5% para o pós-termo, tendo ambos sido mais frequentes nas regiões Norte e Nordeste, em adolescentes, mulheres negras, de baixa escolaridade, multíparas, atendidas no setor público. As gestações termo tardio tiveram maior chance de indução do parto vaginal (OR = 2,02; IC95%: 1,67-2,45), de cesariana (OR = 1,32; IC95%: 1,16-1,52), de laceração grave (OR = 3,75; IC95%: 1,36-10,36) e de uso oxigenoterapia para os recém-nascidos (OR = 1,52; IC95%: 1,02-2,26). Nas gestações pós-termo, os recém-nascidos tiveram menor chance de amamentação ao nascer (OR = 0,74; IC95%: 0,56-0,97) e durante a hospitalização (OR = 0,62; IC95%: 0,40-0,97) e maior chance de nascerem pequenos para a idade gestacional (OR = 4,01; IC95%: 2,83-5,70). Os resultados utilizando somente a ultrassonografia como medida da idade gestacional confirmaram os achados anteriores. Gestações termo tardio e pós-termo ocorrem com maior frequência nas regiões Norte e Nordeste e em mulheres com maior vulnerabilidade social, associando-se a complicações maternas e neonatais.


This study analyzed late-term and post-term birth, evaluating the maternal profile, its characteristics, and maternal and neonatal complications. A total of 23,610 babies were selected from the Birth in Brazil study (2011), and a descriptive analysis of the study population was performed. The association between late-term and post-term birth and their outcomes was performed using logistic regressions (p-value < 0.05). The prevalence found was 7.4% for late-term and 2.5% for post-term birth, both of which were more frequent in the North and Northeast regions, in adolescents, black women, with low schooling, multiparous, cared for by the public sector. Late term pregnancies had a higher chance of induction of vaginal delivery (OR = 2.02; 95%CI: 1.67-2.45), of cesarean section (OR = 1.32; 95%CI: 1.16-1.52), of severe laceration (OR = 3.75; 95%CI: 1.36-10.36), and of oxygen therapy for newborns (OR = 1.52; 95%CI: 1.02-2.26). In post-term pregnancies, newborns had a lower chance of breastfeeding at birth (OR = 0.74; 95%CI: 0.56-0.97) and during hospitalization (OR = 0.62; 95%CI: 0.40-0.97) and a higher chance of being born small for the gestational age (OR = 4.01; 95%CI: 2.83-5.70). The results using only ultrasound as a measure of gestational age confirmed the previous findings. Late-term and post-term pregnancies occur more frequently in the North and Northeast regions and in women with greater social vulnerability, being associated with maternal and neonatal complications.


Este estudio analizó los nacimientos a término tardío y postérmino, evaluando el perfil materno, sus características y las complicaciones maternas y neonatales. Se seleccionó a 23.610 bebés del estudio Nacer en Brasil (2011) para realizar un análisis descriptivo de la población de estudio. La asociación entre el nacimiento a término tardío y postérmino y sus desenlaces se realizó mediante regresiones logísticas (valor de p < 0,05). Se encontró una prevalencia del 7,4% para nacimientos a término tardío y del 2,5% para postérmino, ambas más frecuentes en las regiones Norte y Nordeste brasileño, en adolescentes, mujeres negras, con bajo nivel de estudios, multíparas y atendidas en el sector público de salud. Los embarazos a término tardío tuvieron una mayor probabilidad de inducir el parto vaginal (OR = 2,02; IC95%: 1,67-2,45), cesárea (OR = 1,32; IC95%: 1,16-1,52), laceración severa (OR = 3,75; IC95%: 1,36-10,36) y uso de oxigenoterapia en los recién nacidos (OR = 1,52; IC95%: 1,02-2,26). En los embarazos postérmino, los recién nacidos tuvieron menos probabilidad de ser amamantados al nacer (OR = 0,74; IC95%: 0,56-0,97) y durante la hospitalización (OR = 0,62; IC95%: 0,40-0,97), y más probabilidad de nacer pequeños para la edad gestacional (OR = 4,01; IC95%: 2,83-5,70). Los resultados que utilizaron solo la ecografía como medición para la edad gestacional confirmaron estos hallazgos. Los embarazos a término tardío y postérmino ocurren con mayor frecuencia en las regiones Norte y Nordeste brasileño, en mujeres con mayor vulnerabilidad social y están asociados a complicaciones maternas y neonatales.

10.
Rev. saúde pública (Online) ; 56: 116, 2022. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1424417

ABSTRACT

ABSTRACT OBJETIVE To assess the association of gestational age (GA) and intrauterine growth with body composition at 11 years of age. METHOD Analysis of data from the 2004 Pelotas birth cohort, whose outcomes were fat mass (FM, kg), fat mass index (FMI, kg/m2), fat-free mass (FFM, kg), fat-free mass index (FFMI, kg/m2) - measured by air displacement plethysmography - and body mass index for age (BMI/age, Z-score). The exposures of interest were the gestational index (GA) of infants born at less than 33 weeks, from 34 to 36 and from 37 to 41, and intrauterine growth categorized as small (SGA), adequate (AGA) and large (LGA) for gestational age. Analysis of variance was used to compare means and linear regression was used to assess the strength of association. The analyses were adjusted according to variables collected at birth, such as monthly family income, maternal characteristics - education, age, pre-gestational body mass index (BMI), weight gain during pregnancy, smoking during pregnancy, type of delivery, and parity - and adolescent characteristics - skin color and birth weight. For analysis, FM and FMI underwent logarithmic transformation due to data asymmetry. RESULTS A total of 3,401 adolescents were analyzed, including boys and girls born at less than 33 weeks, with lower FM and FFM means than those born at term. However, in the adjusted analyses, there was no association between GA and any of the outcomes in either sex. LGA boys had a 10.5% higher FMI (p = 0.026) and +0.3 BMI/age Z-score (p = 0.019) as compared to AGA boys, and LGA girls had +0.3 kg/m 2 of FFMI (p = 0.039) than AGA girls. CONCLUSION GA was not associated with body composition at 11 years of age. However, LGA boys had higher BMI and BMI/age Z-score, and LGA girls had higher FFMI than AGA girls.


RESUMO OBJETIVO Avaliar a associação da idade gestacional (IG) e crescimento intrauterino com a composição corporal aos 11 anos de idade. MÉTODO Análise de dados da coorte de nascimentos de Pelotas de 2004, cujos desfechos foram massa gorda (MG, kg), índice de massa gorda (IMG, kg/m2), massa livre de gordura (MLG, kg), índice de massa livre de gordura (IMLG, kg/m2) - medidos por pletismografia por deslocamento de ar -, e índice de massa corporal para idade (IMC/Idade, escore-Z). Sendo as exposições de interesse o índice gestacional (IG) de nascidos com menos de 33 semanas, de 34 a 36 e de 37 a 41, e crescimento intrauterino categorizado em pequeno para a idade gestacional (PIG), adequado (AIG) e grande (GIG). Para comparar médias, utilizou-se análise de variância e, para avaliar a força de associação, regressão linear. As análises foram ajustadas de acordo com variáveis coletadas ao nascer, como renda familiar mensal, características maternas - escolaridade, idade, índice de massa corporal (IMC) pré-gestacional, ganho de peso na gestação, tabagismo na gestação, tipo de parto e paridade - e características dos adolescentes - cor da pele e peso ao nascer. Para análise, o MG e o IMG sofreram transformação logarítmica devido a assimetria dos dados. RESULTADOS Foram analisados 3.401 adolescentes, entre meninos e meninas nascidos com menos de 33 semanas, com médias de MG e MLG menores que as dos nascidos(as) a termo. Porém, nas análises ajustadas, não houve associação entre IG e qualquer um dos desfechos em ambos os sexos. Meninos GIG apresentaram IMG 10,5% maior (p = 0,026) e +0,3 escore-Z de IMC/Idade (p = 0,019) em relação aos AIG, e meninas GIG apresentaram +0,3 kg/m2 de IMLG (p = 0,039) do que as AIG. CONCLUSÃO A IG não se associou à composição corporal aos 11 anos. Entretanto, meninos GIG apresentaram maiores IMG e escore-Z de IMC/Idade e meninas GIG, maior IMLG, quando comparados aos AIG.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Plethysmography , Body Composition , Child Development , Cohort Studies , Gestational Age
11.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 40: e2021049, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1376336

ABSTRACT

Abstract Objective: To perform a systematic review in order to verify the association between full-term birth of small for gestational age (SGA) children and the outcomes in the development of oral language. Data source: Articles from MEDLINE/PubMed, Web of Science, Embase, Lilacs, SciELO and Cochrane Library databases were identified, selected and critically evaluated by two independent reviewers and a judge, blindly, without language restriction and publication period. The PRISMA tool was used, and original studies with a theme involving children born full-term and SGA were included, outcome related to aspects of oral language development, as well as the use of tests, scales and/or specific questionnaires for the investigation, whose methodology was described in full, with children as the target population. Data synthesis: The researchers included nine articles based on the eligibility criteria. Studies have shown that being born SGA can interfere in aspects related to language and reported greater chances of under performance in SGA children when compared to children with appropriate size for gestational age. It was observed that the different studies did not have a uniform design, and the objectives were quite diverse. Furthermore, few of them had as focus issues related to the assessment of language, as well as the variability of instruments used to investigate this domain. Conclusions: The effects of low weight for gestation age in full-term infants continue beyond the neonatal period and may impact on children's performance, mainly with regard to oral language development.


Resumo Objetivo: Realizar uma revisão sistemática para verificar a associação entre o nascimento a termo de crianças pequenas para a idade gestacional (PIG) e os desfechos no desenvolvimento da linguagem oral. Fontes de dados: Artigos dos bancos de dados MEDLINE/PubMed, Web of Science, Embase, LILACS, SciELO e Cochrane Library foram identificados, selecionados e avaliados criticamente por dois revisores independentes e um juiz, às cegas, sem restrições de idioma e período de publicação. A ferramenta PRISMA foi utilizada e foram incluídos estudos originais envolvendo crianças nascidas a termo e PIG, desfechos relacionados a aspectos do desenvolvimento da linguagem oral, bem como o uso de testes, escalas e/ou questionários específicos para a investigação, cuja metodologia estava descrita na íntegra, com crianças como população-alvo. Síntese dos dados: Nove artigos foram incluídos a partir dos critérios de elegibilidade. Os estudos demonstraram que nascer PIG pode interferir em aspectos relacionados à linguagem e relataram que as chances de crianças PIG apresentarem um desempenho inferior são maiores quando comparadas as com tamanho adequado para a idade gestacional. Observou-se que os diferentes estudos não tinham um delineamento uniforme e seus objetivos eram bastante diversificados. Além disso, poucos focavam em questões relacionadas à avaliação da linguagem e foi possível notar uma variabilidade de instrumentos utilizados para investigar esse domínio. Conclusões: Os efeitos do baixo peso ao nascer em nascidos a termo persistem além do período neonatal e podem ter impacto no desempenho infantil, principalmente no que se refere ao desenvolvimento da linguagem oral.

12.
Rev. bras. epidemiol ; 25: e220043, 2022. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1407524

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: Our aim was to describe the prevalence of diseases during pregnancy and the association between fetal exposure to the most frequent maternal diseases and the risk of preterm (PTB) and/or small for gestational age (SGA) newborns in an unselected sample of women who gave birth in South American countries. Methods: We conducted a descriptive, cross-sectional study including 56,232 mothers of non-malformed infants born between 2002 and 2016, using data from the Latin American Collaborative Study of Congenital Malformations (ECLAMC). Diseases with higher- than-expected PTB/SGA frequencies were identified. Odds ratios of confounding variables for diseases and birth outcomes were calculated with a multivariable logistic regression. Results: Of the 14 most reported diseases, hypertension, genitourinary infection, epilepsy, hypothyroidism, diabetes, and HIV/AIDS showed higher PTB and/or SGA frequencies. Advanced and low maternal age, previous fetal loss, low socioeconomic level, and African-American ancestry were associated with PTB, while advanced maternal age, primigravidity, previous fetal loss, low socioeconomic level, and African-American ancestry were associated with SGA. After adjusting for the associated variables, the identified illnesses maintained their association with PTB and all, except epilepsy, with SGA. Conclusion: The description of an unselected population of mothers allowed identifying the most frequent diseases occurring during gestation and their impact on pregnancy outcomes. Six diseases were associated with PTB and two with SGA newborns. To the best of our knowledge, there are no similar reports about women not intentionally selected by specific diseases during pregnancy in South American populations.


RESUMO Objetivo: Descrever a prevalência de doenças durante a gravidez e a associação entre a exposição fetal às doenças maternas mais prevalentes e o risco de recém-nascidos prematuros (PP) e/ou pequenos para a idade gestacional (PIG) em uma amostra não selecionada de mulheres que deram à luz em países da América do Sul. Métodos: Estudo descritivo transversal que incluiu 56.232 mães de crianças não malformadas nascidas entre 2002 e 2016, utilizando dados do Estudo Colaborativo Latino-americano de Malformações Congênitas (ECLAMC). Foram identificadas as doenças com maior número de casos observado/esperado de PP/PIG. O esperado foi obtido dos controles sem doenças. Odds ratios para variáveis de confusão de doença e eventos ao nascimento foram calculadas usando regressão logística multivariada. Resultados: Das 14 doenças mais referidas, hipertensão, infecção geniturinária, epilepsia, hipotireoidismo, diabetes e HIV/AIDS apresentaram maiores frequências de PP e/ou PIG. Idade materna nos dois extremos, perda fetal prévia, baixo nível socioeconômico e ascendência afro-americana foram associados a PP, enquanto idade materna avançada, primigravidez, perda fetal prévia, baixo nível socioeconômico e ascendência afro-americana foram associados a PIG. Após ajuste para as variáveis associadas, as doenças identificadas mantiveram associação com PP e todas, exceto epilepsia, com PIG. Conclusão: A descrição de uma população não selecionada de gestantes possibilitou identificar as doenças mais frequentes e seu impacto nos resultados adversos na gravidez. Seis doenças foram associadas a PP e duas a recém-nascidos PIG. Até onde sabemos, não há relatos semelhantes sobre mulheres não selecionadas intencionalmente por doenças específicas durante a gravidez em populações sul-americanas.

13.
CoDAS ; 34(2): e20200340, 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1356144

ABSTRACT

RESUMO Objetivo Caracterizar o uso de processos fonológicos produtivos no grupo de crianças nascidas a termo e pequenas para a idade gestacional e compará-lo com crianças adequadas para a idade gestacional. Método Estudo observacional, analítico, do tipo caso-controle, não pareado, aninhado a uma coorte com o desfecho alteração fonológica. Foram avaliadas 36 crianças de acordo com o cálculo amostral pré-estabelecido, sendo 24(66,7%) sem alterações fonológicas e 12(33,3) com alteração fonológica. Dessas, 24(66,7%) crianças foram classificadas como pequeno para a idade gestacional (PIG) e 12(33%), como adequada para a idade gestacional (AIG). Os aspectos fonológicos da linguagem oral foram avaliados pelo teste de linguagem infantil ABFW (2004). Os resultados foram submetidos à análise descritiva e a fim de avaliar a existência de associação entre as variáveis categóricas, foi utilizado o teste exato de Fisher de associação. Resultados O grupo PIG apresentou significativamente maior número de processos fonológicos que alteram a estrutura da sílaba quando comparado ao grupo AIG. Observou-se que os processos fonológicos presentes e não esperados para idade na população PIG foram: plosivação de fricativa, simplificação de líquidas, posteriorização e frontalização de palatal, ensurdecimento de plosivas e fricativas, além da simplificação do encontro consonantal e simplificação de consoante final, que foram os de maior ocorrência em ambos os grupos. Conclusão Embora não tenha sido encontrada associação entre alterações fonológicas e crianças PIG, observou-se maior uso de processos fonológicos produtivos neste grupo.


ABSTRACT Purpose To characterize the use of phonological productive processes in a group of full-term children and small for gestational age and compare it with children appropriate for gestational age. Methods Observational, analytical, case-control and non-paired study, nested in a cohort with the outcome of phonological disorder. We assessed 36 children according to the predetermined sample calculation, 24 (66.7%) without phonological disorders and 12 (33.3%) with phonological disorders. Of these, 24 (66.7%) children were classified as small for gestational age (SGA) and 12 (33%) as appropriate for gestational age (AGA). Phonological aspects of oral language were assessed by the ABFW children's language test (2004). The results were subjected to descriptive analysis and, in order to assess the existence of an association among categorical variables, we used Fisher's exact test for association. Results The SGA group revealed a significantly higher number of phonological processes that change the syllable structure when compared to the AGA group. We noted that the phonological processes present and unexpected for age in the SGA population were: fricative plosivation, liquid simplification, palatal posteriorization and frontalization, plosive and fricative deafening, in addition to simplifying the consonant cluster and simplifying the final consonant, which were the most frequent in both groups. Conclusion Although no association was found between phonological disorders and SGA children, we have noted a greater use of productive phonological processes in this group.

14.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 43(10): 743-748, Oct. 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1357058

ABSTRACT

Abstract Objective To assess maternal serum levels of vitamin D in fetuses appropriate for gestational age (AGA), small for gestational age (SGA), and with fetal growth restriction (FGR) according to estimated fetal weight (EFW). Methods This cross-sectional study included 87 pregnant women between 26 and 36 weeks of gestation: 38 in the AGA group, 24 in the SGA group, and 25 in the FGR group. Maternal serum vitamin D levels were assessed using the chemiluminescence method. The Fisher exact test was used to compare the results between the groups. Results The mean ± standard deviation (SD) of maternal age (years) and body mass index (kg/m2) in the AGA, SGA, and FGR groups were 25.26 8.40 / 26.57 ± 4.37; 25.04 ± 8.44 / 26.09 ± 3.94; and 25.48 ± 7.52 / 26.24 ± 4.66, respectively (p > 0.05). The maternal serum vitamin D levels (mean ± SD) of the AGA, SGA, and FGR groups were 22.47 ± 8.35 ng/mL, 24.80 ± 10.76 ng/mL, and 23.61 ± 9.98 ng/mL, respectively, but without significant differences between the groups (p = 0.672). Conclusion Maternal serum vitamin D levels did not present significant differences among pregnant women with AGA, SGA, or FGR fetuses between 26 and 36 weeks of gestation according to EFW.


Resumo Objetivo Avaliar o nível sérico materno de vitamina D em fetos adequados para idade gestacional (AIG), pequenos para idade gestacional (PIG) e com restrição de crescimento (RCF) de acordo com a estimativa de peso fetal (EPF). Métodos Realizou-se um estudo transversal envolvendo 87 gestantes entre 26 e 36 semanas, sendo: 38 do grupo AIG, 24 do grupo PIG e 25 do grupo RCF. A dosagem sérica materna de vitamina D foi realizada pelo método de quimiluminescência. Para as comparações entre os grupos, utilizou-se o teste exato de Fisher. Resultados A média ± desvio-padrão (DP) da idade materna (anos) e do índice de massa corporal (kg/m2) nos grupos AIG, PIG e RCF foram 25,26 ± 8,40 / 26,57 ± 4,37; 25,04 ± 8,44 / 26,09 ± 3,94; e 25,48 ± 7,52 / 26,24 ± 4,66, respectivamente (p>0,05). A concentração sérica materna de vitamina D (médias ± desvios-padrão) dos grupos AIG, PG e RCF foram 22,47±8,35 ng/ml; 24,80_10,76 ng/ml; e 23,61 ± 9,98 ng/ml, respectivamente, contudo, sem diferenças significativas entre os grupos (p=0,672). Conclusão A concentração sérica materna de vitamina D não apresentou diferenças significantes entre gestantes com fetos AIG, PIG ou RCF entre 26 e 36 semanas de acordo com a EPF.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Pregnant Women , Fetal Growth Retardation , Vitamin D , Infant, Small for Gestational Age , Cross-Sectional Studies , Ultrasonography, Prenatal , Gestational Age
15.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 39: e2019245, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1136767

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To compare the incidence of small for gestational age infants among late preterm and term newborns, using the Fenton and Intergrowth-21st curves. Methods: Observational and retrospective study with newborns in a level II maternity. The study was approved by the Institution's Ethics Committee. Live births from July 2007 to February 2009 with a gestational age from 34 to 41 weeks and seven days were included. Neonates with incomplete data were excluded. Appropriate weight for gestational age was assessed by the Fenton and Intergrowth-21st intrauterine growth curves, considering birth weight <10th percentile as small for gestational age. The degree of agreement between the two curves was assessed by the Kappa coefficient. Numerical variables were compared using the Student t-test or the Mann-Whitney. Categorical variables were compared using the chi-square test. Statistical analyzes were performed using SPSS17® software, considering significant, p<0.05. Results: We included 2849 newborns with a birthweight of 3210±483 g, gestational age of 38.8±1.4 weeks; 51.1% male. The incidence of small for gestational age in the full sample was 13.0 vs. 8.7% (p<0.001, Kappa=0.667) by the Fenton and Intergrowth-21st curves, respectively. Among late preterm, the incidence of small neonates was 11.3 vs. 10.9% (p<0.001; Kappa=0.793) and among full-term infants it was 13.1% vs. 8.5% (p<0.001; Kappa=0.656), respectively for the Fenton and Intergrowth-21st curves. Conclusions: The incidence of small for gestational age newborns was significantly higher using the Fenton curve, with greater agreement between the Fenton and Intergrowth-21st curves among late preterm, compared to full term neonates.


RESUMO Objetivo: Comparar a incidência de neonatos pequenos para idade gestacional entre nascidos vivos pré-termo tardios e a termo utilizando as curvas de Fenton e Intergrowth-21st. Métodos: Estudo observacional retrospectivo com recém-nascidos de uma maternidade pública de nível secundário. Foram incluídos nascidos vivos de julho/2007 a fevereiro/2009 com idade gestacional de 34 a 41 semanas e seis dias. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da instituição. Foram excluídos recém-nascidos com dados incompletos. Para adequação do peso/da idade gestacional, utilizaram-se as curvas de crescimento intrauterino de Fenton e Intergrowth-21st, considerando-se pequeno aquele com peso ao nascer <10º percentil. O grau de concordância entre as duas curvas foi avaliado pelo coeficiente Kappa. As variáveis numéricas foram comparadas pelo teste t de Student ou de Mann-Whitney, conforme distribuição, e as categóricas pelo teste χ2. As análises estatísticas foram realizadas no programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) 17®, considerando-se significante p<0,05. Resultados: Foram incluídos 2.849 recém-nascidos com peso ao nascer de 3210±483 g, idade gestacional de 38,8±1,4 semanas, sendo 51,1% masculinos. A incidência de recém-nascidos pequenos para a idade gestacional pela curva de Fenton e Intergrowth-21st na amostra total foi, respectivamente, de 13 e 8,7% (p<0,001; Kappa=0,667). Entre os pré-termo tardios, a incidência foi de 11,3 e 10,9% (p<0,001; Kappa=0,793) e entre os nascidos a termo foi de 13,1 e 8,5%, (p<0,001; Kappa=0,656), respectivamente, para as curvas de Fenton e Intergrowth-21st. Conclusões: A incidência de recém-nascidos pequenos para idade gestacional foi significantemente maior pela curva de Fenton, com maior concordância entre as curvas de Fenton e Intergrowth-21st em recém-nascidos pré-termo tardios do que nos nascidos a termo.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Adult , Birth Weight , Infant, Small for Gestational Age , Reference Values , Brazil/epidemiology , Infant, Premature , Incidence , Retrospective Studies , Gestational Age , Live Birth/epidemiology
16.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 29: e3481, 2021. tab
Article in English | LILACS, BDENF | ID: biblio-1347618

ABSTRACT

Objective: 1)to assess the gestational age at the beginning of antenatal care and its covariates; 2)to assess the number of antenatal visits and its covariates; and 3)to identify the reasons for the late initiation of antenatal care and for attending less than four visits among postpartum women living in Nampula, Mozambique. Method: cross-sectional study conducted with 393 mothers who answered a structured instrument in face-to-face interviews. Logistic regression was used to analyze the covariates of having initiated antenatal care up to the 16thgestational week, having attended four or more antenatal visits, and reporting both situations simultaneously. Results: all postpartum women underwent antenatal care, but only 39.9% started it until the 16thgestational week, 49.1% attended four or more visits, and 34.1% reported both events. Having concluded high school (ORadj=1.99; 95%CI=1.19-3.31) or college (ORadj=3.87; 95%CI=1.47-10.18) were aspects associated with reporting both situations. The reasons for the late initiation of antenatal care and attending less than four visits were as follows: not finding it important to attend several visits, not having easy access to the health facility, not being aware about pregnancy, and not having a companion for the visits. Conclusion: the gestational age at the beginning of antenatal care and the number of antenatal visits are lower than the current recommendations in the country.


Objetivo: 1) analizar la edad gestacional al inicio del control prenatal y aspectos asociados; 2) analizar el número de consultas realizadas y aspectos asociados; y 3) identificar las razones del inicio tardío del control prenatal y de la realización de menos de cuatro consultas por parte de las mujeres posparto que residen en Nampula, Mozambique. Método: estudio transversal con 393 puérperas, que respondieron a un instrumento estructurado en entrevistas presenciales. Se utilizó regresión logística para analizar aspectos asociados a haber iniciado el control prenatal como máximo en la semana 16 de gestación, haber asistido a cuatro o más consultas prenatales y reportar ambas situaciones simultáneamente. Resultados: todas las puérperas realizaron el control prenatal, pero solo el 39,9% lo inició como máximo en la semana 16 de gestación; el 49,1% realizó cuatro o más consultas y el 34,1% informó ambos eventos. La educación secundaria (ORaj=1,99; IC95%=1,19-3,31) o la educación superior (ORaj=3,87; IC95% 1,47-10,18) fueron aspectos asociados al informe de ambas situaciones. Las razones del inicio tardío del control prenatal y de la realización de menos de cuatro consultas fueron: no considerar que fuera importante realizar varias consultas, no tener fácil acceso al centro de salud, no saber que estaba embarazada y no tener acompañante para las consultas. Conclusión: la edad gestacional para iniciar el control prenatal y el número de consultas realizadas son inferiores a las recomendaciones vigentes en el país.


Objetivo: 1) analisar a idade gestacional de início do pré-natal e aspectos associados; 2) analisar o número de consultas realizadas e aspectos associados; e 3) identificar as razões para o início tardio do pré-natal e para a realização de menos de quatro consultas entre puérperas residentes em Nampula, Moçambique. Método: estudo transversal com 393 puérperas, que responderam a um instrumento estruturado em entrevistas face a face. Utilizou-se regressão logística para analisar aspectos associados a ter iniciado o pré-natal até 16ª semana de gestação, ter realizado quatro ou mais consultas de pré-natal e relatar as duas situações simultaneamente. Resultados: todas as puérperas realizaram pré-natal, mas apenas 39,9% iniciaram pré-natal até a 16ª semana de gravidez; 49,1% realizaram quatro ou mais consultas e 34,1% relataram ambos eventos. O ensino secundário (ORaj=1,99; IC95%=1,19-3,31;) ou superior (ORaj=3,87; IC95% 1,47-10,18) foram aspectos associados a reportar ambas situações. As razões para início tardio do pré-natal e realização de menos de quatro consultas foram: não achar importante realizar várias consultas, não ter fácil acesso ao centro de saúde, não saber que estava grávida e não ter acompanhante para as consultas. Conclusão: a idade gestacional de início do pré-natal e o número de consultas realizadas são inferiores às recomendações vigentes no país.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Prenatal Care , Gestational Age , Maternal Health , Mozambique , Nursing Care
17.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 55: e20200381, 2021. tab, graf
Article in English | BDENF, LILACS | ID: biblio-1287900

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To identify the effect of the category gestational age at term on breastfeeding in he first hour of life, the duration of exclusive breastfeeding, and practice of breastfeeding twelve months from birth. Method: Single cohort, with a one-year prospective follow-up of 541 children. A hierarchical analysis was performed, with models adjusted per Cox regression, considering critical p < 0.05. Results: During raw analysis there was a statistical difference on breastfeeding in the first hour of life (RR = 1.54; CI 95% = 1.12-2.12; p = 0.008). However, in the final analysis, there was no association between gestational age at term and breastfeeding in the first hour of life, duration of exclusive breastfeeding, and the practice of breastfeeding twelve months from birth. Secondarily, higher age and education, cesarean section, birth at private services, and the need for resuscitation were observed to have a negative influence. Duration of previous pregnancy favored breastfeeding in the first hour of life. Using baby bottle and pacifier was negative for breastfeeding in the first year of life. Conclusion: There was no association between the category gestational age at term and breastfeeding. The association of outcomes pointed out by the scientific literature have been confirmed.


RESUMEN Objetivo: Identificar el efecto de la categoría de edad gestacional a término sobre la lactancia materna en la primera hora de vida, la duración de la lactancia materna exclusiva y la práctica de la lactancia materna a los doce meses. Método: Cohorte única, con un año de seguimiento prospectivo de 541 niños. Se realizó un análisis jerárquico, con modelos ajustados por regresión de Cox, considerando el p crítico < 0,05. Resultados: El análisis bruto presentó una diferencia estadística en la práctica de la lactancia materna en la primera hora de vida (RR = 1,54; IC 95% = 1,12-2,12; p = 0,008). Sin embargo, en el análisis final, no hubo asociación entre la edad gestacional a término y la lactancia materna en la primera hora de vida, la duración de la lactancia materna exclusiva y la práctica de la lactancia materna a los doce meses. En segundo lugar, se encontró que el aumento de la edad y la educación, la cesárea, el nacimiento en servicios privados y la necesidad de reanimación influyeron negativamente. El embarazo previo favoreció la lactancia materna en la primera hora de vida. Usar biberón y chupete fue negativo para la lactancia en el primer año de vida. Conclusión: No hubo asociación entre la edad gestacional a término y la lactancia materna. Se confirmó la asociación de los resultados apuntados en la literatura científica.


RESUMO Objetivo: Identificar o efeito da categoria idade gestacional no termo sobre o aleitamento materno na primeira hora de vida, a duração do aleitamento materno exclusivo e a prática do aleitamento materno aos doze meses. Método: Coorte única, com acompanhamento prospectivo de um ano de 541 crianças. Foi realizada uma análise hierarquizada, com modelos ajustados por regressão de Cox, considerando-se p crítico < 0,05. Resultados: Na análise bruta houve diferença estatística na prática do aleitamento materno na primeira hora de vida (RR = 1,54; IC95% = 1,12-2,12; p = 0,008). Porém, na análise final, não houve associação entre idade gestacional no termo e aleitamento materno na primeira hora de vida, duração do aleitamento materno exclusivo e prática do aleitamento materno aos doze meses. Secundariamente, encontrou-se que o aumento na idade e escolaridade, a cesárea, o nascimento em serviços privados e a necessidade de reanimação influenciaram negativamente. A vigência de gestação prévia favoreceu o aleitamento na primeira hora de vida. Usar mamadeira e chupeta foi negativo para o aleitamento no primeiro ano de vida. Conclusão: Não houve associação entre a categoria idade gestacional no termo e aleitamento materno. Confirmou-se a associação de desfechos já apontados na literatura cientifica.


Subject(s)
Breast Feeding , Maternal-Child Nursing , Gestational Age , Term Birth , Feeding Behavior
18.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 72(3): 761-768, May-June, 2020. ilus, tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1129171

ABSTRACT

Avaliou-se a correlação entre estruturas fetais e extrafetais com a predição do dia antes do parto (DAP) em raças de cães miniaturas. Para isso, realizou-se um experimento, utilizando-se 12 cadelas, com peso corporal entre 3,0kg e 5,0kg, sendo seis da raça Chihuahua, duas da raça Shih-Tzu, duas da raça Spitz Alemão e duas da raça Yorkshire. Foram mensurados, por meio da ultrassonografia, diâmetro biparietal (DBP), diâmetro torácico (DTX), diâmetro abdominal (DAB), comprimento craniocaudal (CCC), diâmetro da cavidade coriônica interna (DCI) e espessura da placenta (EP), a partir do 15º dia após a última monta. Foram estudadas as correlações simples e a significância dos coeficientes de regressão linear simples e o coeficiente de determinação (R), com nível de significância estabelecido em P<0,05. Entre os parâmetros avaliados, DBP, DTX, DAB e CCC foram os mais correlacionados com tempo gestacional, podendo ser utilizados para prever dia antes do parto em cadelas de raças miniaturas.(AU)


The correlation between fetal and extra-fetal structures with the pre-delivery prediction (DAP) in miniature dog breeds was evaluated. For this, an experiment was carried out using 12 bitches, with body weight between 3.0kg and 5.0kg, being 6 Chihuahua, 2 Shih-Tzu, 2 German Spitz and 2 Yorkshire breed. The Biparietal Diameter (BD), Thoracic Diameter (TD), Abdominal Diameter (AD), Crown-rump length (CRL), Internal Chorionic Cavity Diameter (ICD) and Placenta Thickness (PT) were measured by ultrasonography from the 15th day after the last mating. The simple correlations and significance of simple linear regression coefficients and the coefficient of determination (R) were studied, with a significance level of P<0.05. BD, T, AD and CRL were the most correlated with gestational time, and can be used to predict day before delivery in miniature breed bitches.(AU)


Subject(s)
Animals , Female , Pregnancy , Dogs , Gestational Age , Parturition , Fetus/anatomy & histology , Ultrasonography/veterinary , Forecasting/methods
19.
Rev. saúde pública (Online) ; 54: 88, 2020. graf
Article in English | BBO, LILACS | ID: biblio-1127256

ABSTRACT

ABSTRACT In Brazil, the excess of interventions that anticipate childbirth, such as cesarean sections and labor inductions, has resulted in the shortening of pregnancy, with negative consequences on maternal-infant outcomes. This commentary presents a novel way to measure gestational age: the continuous variable "Potential pregnancy days lost." Using data from the Live Birth Information System (SINASC), we counted the missing days between the period until childbirth and the average duration of pregnancy (280 days), or the lost weeks. This measure can be used as an outcome variable (socioeconomic-demographic characteristics of the mother, type of childbirth, financing, etc.) or exposure variable (for neonatal, infant, and maternal outcomes). The indicator can be used in municipal and national cohorts and intervention studies to analyze hospitals and regions. We discuss the limits and scope of gestational age measures and, given their inaccuracies, the importance of studying their trends.


RESUMO No Brasil, o excesso de intervenções que antecipam o parto, como cesarianas e induções, tem resultado no encurtamento da gestação, com consequências negativas nos desfechos materno-infantis. Neste comentário apresentamos uma medida inovadora da idade gestacional que estamos desenvolvendo: a variável contínua "dias potenciais de gravidez perdidos". Utilizando dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos, contamos, quando possível, os dias faltantes entre o período até o nascimento e a duração média da gestação (280 dias), ou então as semanas perdidas. Essa medida pode ser usada como variável desfecho (de características socioeconômico-demográficos da mãe, do tipo de parto, de financiamento etc.) ou de exposição (para desfechos neonatais, infantis e maternos). O indicador pode ser usado em coortes municipais e nacionais e em estudos de intervenção, para analisar hospitais e territórios. Discutimos os limites e alcances das medidas de idade gestacional e, diante de suas imprecisões, a importância de estudar suas tendências.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant , Delivery, Obstetric , Labor, Induced , Brazil , Cesarean Section , Gestational Age
20.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 19(4): 935-940, Sept.-Dec. 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1057115

ABSTRACT

Abstract Objectives: to compare the assessment of the adequacy of birth weight for gestational age according to different intrauterine growth curves. Methods: across-sectional study, which analyzed gestational and neonatal information from 344 mother-newborn binomials. Birth weight data were analyzed using the International Fetal and New Born Growth Consortium for the 21st Century (INTERGROWTH-21st) and compared with the growth curves proposed by Alexander et al. and Fenton & Kim. Newborns were classified as small for gestational age (SGA), suitablefor gestational age (SUGA) or large for gestational age (LGA). Results: among the newborns, 51.2% were male, and 93.0% were born at term. Higher prevalence of SUGA and LGA and lower SGA was found by the INTERGROWTH-21st curves when compared to the references of Fenton & Kim and Alexander et al. Moderate agreement was observed in detecting birth weight by different growth curves. Conclusions: there was a lower detection of SGA infants and a higher screening, especially of LGA infants, in the INTERGROWTH-21st evaluation, when compared to the growth curves of Fenton & Kim and Alexander et al.


Resumo Objetivos: comparar a avaliação da adequação do peso ao nascer para idade gestacional segundo diferentes curvas de crescimento intrauterino. Métodos: estudo transversal, onde foram analisadas informações gestacionais e neonatais de 344 binômios mães-recém-nascidos. Os dados de peso ao nascer foram analisados utilizando-se a International Fetal and New Born Growth Consortium for the 21st Century (INTERGROWTH-21st) e comparados com as curvas de crescimento propostas por Alexander et al. e Fenton & Kim. Os recém-nascidos foram classificados em pequenos para idade gestacional (PIG), adequados para idade gestacional (AIG) ou grandes para idade gestacional (GIG). Resultados: dentre os recém-nascidos, 51,2% eram do sexo masculino, sendo que 93,0% nasceram a termo. Maior prevalência de AIG e GIG e menor de PIG foi constatada pelas curvas INTERGROWTH-21st, quando comparadas às referências de Fenton & Kim e Alexander et al. Foi observada concordância moderada na detecção do peso ao nascer pelas diferentes curvas de crescimento. Conclusões: verificou-se menor detecção de recém-nascidos PIG e maior rastreio, principalmente, de recém-nascidos GIG na avaliação pela INTERGROWTH-21st, quando comparada às curvas de crescimento de Fenton & Kim e Alexander et al.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Birth Weight , Anthropometry/methods , Gestational Age , Growth Charts , Brazil , Health-Disease Process , Cross-Sectional Studies , Health Status Indicators
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL